GOTA TRAVA é uma montagem cênica do ILUMILUTAS, projeto de pesquisa e extensão vinculado ao Centro de Formação em Artes e Comunicação da Universidade Federal do Sul da Bahia (CFAC/UFSB), com coordenação de Dodi Leal, que assina também a iluminação cênica e a produção.

 

A partir de uma invenção metodológica do olhar transgênero que propõe uma revisão para a obra de Augusto Boal (o Teatro do Oprimido), o projeto teve como suporte a Teatra da Oprimida como perspectiva de trabalho considerando os jogos, as técnicas e exercícios teatrais tendo em vista a luta transfeminista.

 

O ponto de partida do processo são os estudos em equipe do texto Medeia, tragédia grega de Eurípedes, e da versão Gota d’Água, tragédia carioca de Chico Buarque e Paulo Pontes, para a qual foi desenvolvida a adaptação dramatúrgica perspectivando a produção a partir do protagonismo de pessoas trans, a GOTA TRAVA, que inaugura o conceito de transgédia.

​

Em 2020 GOTA TRAVA foi apresentada em formato de esquete de teatra no Centro Cultural São Paulo (CCSP), no quadro da 'Encontra de Pedagogias da Teatra: afetividades do saber riscar e arriscar', curadoria de Dodi Leal e coordenação de Maria Fernanda Vomero no eixo de ações pedagógicas da 7ª Mostra Internacional de Teatro de São Paulo (MITsp).