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CONFERências

palestras e debates

  • 2020 - DA NECROPOLÍTICA À NECAPOLÍTICA: A TEATRA CONTRA O CISPATRIARCADO BRANCO / ONLINE: Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo. Perspectivas Anos 20, conferência de Dodi Leal, debatedoras: Tarina Quelho e Andreya Sá. Canal EAD/ECA/USP, 01h46min50s.

A necropolítica (MBEMBE, 2018), no Brasil, funciona a partir de preceitos genitais. Os genitais não estão mais entre as pernas (talvez nunca tenham estado); os genitais se apresentam na cara de cada pessoa (PRECIADO, 2019). A racionalidade das mortes que vivemos neste início de década, mas que já vivíamos antes da pandemia do novo coronavírus, traz consigo inerente os processos de colonialidade de gênero, o capitaliCISmo branco e o poder da neca macha, ou necapoder. Vivemos a necapolítica, regida pela cisgeneridade, pela macharia e pela branquitude. A democracia aqui é uma demôniocracia, onde a caça cristã aos “corpos endemoniados” é balizada pelos mandos e desmandos da neca. Neca dura, masculina, cisbranca. Querem a transdisciplinaridade sem romper com o CIStema. Não há epistemologias trans sem pessoas trans. Recomendação: não ponha “trans” na frente do teu conceito sem antes rasgar e curar o teu coração cisgênero. Resistir à necapolítica não reduz-se à simples integração de pessoas transgêneras às estruturas cisnormativas. É quando mulheres penianas e homens embucetados pensam e fazem pensar o país, ou o que sobra dele (país ou paús?), que instauramos o caminho das indisciplinaridades justas. Estas práticas são invisíveis e tectônicas; elas já estão em movimento. Pergunte a si e verás qual o tamanho da neca que faz sombra ao teu corpo. A teatra é apenas a nominação que dá a ver a insustentável ficção “teatro”, inventada pela masculinidade cisbranca. A teatra não é a obra de uma pesquisadora, ela é a condição transfeminista deste tempo histórico da arte.

  • 2020 - FORMAÇÃO DE SUBJETIVIDADE A PARTIR DE PAUL B. PRECIADO / ONLINE: Curso - Formação de Subjetividades: Afetos, Afecções, Ficções, Fricções, conferência de Dodi Leal, debatedor: Alexandre Fernandes. Canal Grupo de Pesquisas em Linguagens, Poder e Contemporaneidade - GELPOC (IFBA/CNPq), 01h45min04s.

  • 2020 - CRÍTICA, CURA E CURADORIA / ONLINE: Universidade Federal do Sul da Bahia. Jornadas da Associação Brasileira de Críticos de Arte, conversa entre Castiel Vitorino Brasileiro e Dodi Leal, apresentação: Alessandra Simões. Canal Jornada ABCA, 01h47min40s.

Como performar o invisível? Procuraremos tratar nesta conversa das imagens profundas, dos modos existenciais e dos machucados corporais da terra e de como as nossas ritualidades, nossas sabenças encantadas, nossas bruxarias e nossas macumbarias pretas, indígenas e trans são perigos à colonialidade branca e cisgênera da arte. Quais os rasgos da crítica de arte a partir da cura Bantu? Quais as amarras da curadoria de arte que se desfazem a partir da cura anticolonial travesti? A curanderia é o exercício de redirecionamento clínico (crítica cirúrgica de arte) de algumas práticas artísticas institucionais que precisam ser abandonadas, percebendo também as que devem ser reformuladas. Nos interessa semear novos matemas não-higienistas e colher danças de memórias, lógicas onde acaba-se definitivamente a ilusão do amor colonial e sua dominação (do-homem-nação). Estes esgarçamentos de cura que fazem tremor à crítica e curadoria de arte ocidenlitistas, e que dão vazão a dimensionalidades temporais e espaciais sudacas-africanas-orientais que derrubam os padrões e os patrões da arte.

  • 2020 - NOITE DAS DISSIDENTES / ONLINE: ELT em Casa. ​​Conferência na Mostra Virtual - Turma 22 da Escola Livre de Teatro de Santo André, com Dodi Leal, apresentação: Ave Terrena Alves. Canal Secretaria de Cultura de Santo André / SP. 02h04min49s.

  • 2020 - SABERES DA CENA NA CONTRAMÃO DO CISTEMA / ONLINE: ETU - Encontro de Teatro Universitário de São Paulo, conversa entre Dodi Leal e Helena Agalanéa, apresentação: Lilian. Canal ETU. 01h40min00s.

  • 2020 - A ECUIRNOMIA DA CULTURA / ONLINE: SIM! Cultura. Café com produtores, conversa entre Dani Sampaio e Dodi Leal. Canal SIM! Cultura, 01h59min45s.

Tendo como perspectiva a epistemologia sudaca de abigail Campos Leal que, no gerúndio, nos apresenta o fazer cultural escuirescendo a partir da pretitude trans e tendo em vista também as fissuras de Pêdra Costa, que transpofagiza Boaventura de Souza Santos — das Epistemologias do Sul para as Epistemologias do CU —, iremos investigar neste diálogo as novas ecuirnomias artísticas do século XXI, procurando entender as produções de riquezas indisciplinares, as gestões insubmissas e as recursividades financeiras insurgentes. Dos bitcoins para as travecoins. A atividade aconteceu em 17/09/2020 no quadro do Componente Curricular "Tópicos Especiais em Artes do Corpo em Cena - autogestão e produção" do curso Artes do Corpo em Cena do Centro de Formação em Artes da Universidade Federal do Sul da Bahia, ministrado pelo Prof. Éder Rodrigues, Profa. Raquel Siqueira e Profa. Dodi Leal.

  • 2020 - SABERES TRANSTORNANTES / ONLINE: 1º Seminário em Rede da UFSB - Universidade Federal do Sul da Bahia, convidada: Amara Moira, apresentação de Dodi Leal. Auditório Virtual UFSB. 02h00min23s.

  • 2020 - REPRESENTATIVIDADE TRANS NAS ARTES I: O TRANSFAKE NO BRASIL  / ONLINE: II Seminário Desmonte Gênero da Universidade Federal da Bahia. Com: Prof. Ian Habib (UFBA) – Fala de abertura e mediação, Profa. Dra. Dodi Leal (UFSB), Prof. Dr. Djalma Thurler (UFBA), Marcelo Praddo (Salvador), Profa. Sara Wagner York (UERJ), Renata Carvalho (MONART), Daniel Veiga (CATS/SP ESCOLA TEATRO) e Yuna Vitória (COLETIVO TSUNAMI TRAVESTI). Canal Desmonte Gênero, 04h06min40s.

A presente mesa visa expandir e aprofundar academicamente discussão sobre Representatividade Trans nas Artes, através das controvérsias relacionadas ao Transfake, processo mediante o qual ator, atriz ou performer cisgênero interpreta uma personagem ou vivência transgênera nas Artes Cênicas. Serão retomados os debates de 2018, que envolveram o ator Luis Lobianco na estreia de sua peça Gisberta em Belo Horizonte, em 5 de janeiro: de um lado, os movimentos trans reivindicam o fim do Transfake, defendendo que ele seria uma ferramenta de manutenção de estruturas cisnormativas de poder, prejudicando a empregabilidade cultural e visibilidade dos talentos trans nas artes; do outro lado, pessoas cisgêneras continuam demandando direitos de apresentação de espetáculos sobre essas vivências. Participaram da sessão importantes nomes do Teatro Brasileiro.

  • 2020 - EXPERIÊNCIAS DE CURA: CURADORIAS EM PEDAGOGIA DAS ARTES CÊNICAS  / ONLINE: 1ª Jornada Teatral "EXISTIMOS POR QUE COISA?". Com: Dodi Leal. Canal Existimos por que Coisa, 01h34min15s.

Desde meados do século XX, os Estudos da Performance têm aportado às Artes Cênicas perspectivas e obras estridentes e perigosas às ordens hegemônicas, as quais instigam e realçam os limites, crises, frestas e exceções nos processos corporais e da cena. Experiências de abandono ou sob confinamento, à tona em tempos de pandemia, motivaram projetos de curadoria — alguns constituídos no calor do momento, outros elaborados previamente — onde instalações, live videos, happenings, pós-pornografias, videoperformances etc. se revelaram cruciais para o pensamento estético da contemporaneidade no sentido de desestabilizar hegemonias no campo da arte. Por sua vez, práticas terapêuticas da cena, tanto as religiosas quanto as psicomágicas, têm sido fundamento recorrente para as vórtices estruturais e espirituais em eventos cênicos onde a curadoria se baseia em interrogar as curas. Em 2020, na ocasião da 7a Mostra Internacional de Teatro de São Paulo (MITsp), Dodi Leal assinou a curadoria da Encontra de Pedagogias da Teatra: afetividades do saber riscar e arriscar, no quadro do Eixo Ações Pedagógicas do festival, sob a coordenação de Maria Fernanda Vomero. Na ocasião, pôde-se notar o papel de cura da curadoria da cena e fazer face aos nódos do mundo MACHOcado cispatriarcal e branco. Nesta comunicação, então, perguntamos: o que é possível curar pela cena hoje e nos amanhãs?

  • 2020 - PENSAMENTO EM PROCESSO: BURGERZ / SÃO PAULO: 7a Mostra Internacional de Teatro de São Paulo, com Renata Carvalho, Dodi Leal, Marina Mathey, Ave Terrena Alves, Maia de Paiva e Travis Alabanza. Canal MITSsp. 46min12s.

  • 2020 - ORGULHO & RESISTÊNCIA - POLÍTICAS INSUBMISSAS publicação de "Corpos que importam" e "Ética Bixa" (n-1 edições) / ONLINE: NuQueer - Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), com Dodi Leal, Ricardo Afonso-Rocha, mediação: Iran Melo. Canal Pupila - NuQueer. 02h56min00s.

  • 2020 - EMPODERAMENTO E PRÁTICAS DE ENCENAÇÃO DE 4 DIRETORAS / ONLINE: A Arte Indigente - VII Seminário de Pesquisa PPGAC/UFOP (Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto), com Letícia Andrade (UFOP) Cecília Maria (URCA) Dodi Leal (UFSB) Onisajé (UFBA). Canal UFOP Cultura. 02h33min27s.

  • 2019 - MUHERES NAS ARTES: CORPO, VOZ E CRIAÇÃO  / SÃO PAULO: MASP Professores, com Dodi Leal e Janette Santiago, mediação: Kaloni Scharnovski, curadoria: Amanda Carneiro. Canal Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand. 02h21min49s.

A edição de novembro, intitulada Mulheres nas artes: corpo, voz e criação, encerra a programação das histórias das mulheres, histórias feministas, principal eixo temático abordado ao longo de 2019 no MASP Professores. Neste encontro, serão discutidas as atuações de mulheres em diferentes linguagens artísticas, para além das artes visuais. Na parte da manhã, trataremos da expressão criativa das mulheres através do teatro, da dança e da música. Já a conferência da tarde abordará temas relacionados à expressão delas na literatura, tanto a partir da escrita quanto da leitura. Espera-se que as discussões apontem horizontes possíveis para a abordagem destas diferentes linguagens artísticas em espaços educativos, considerando a atuação e a potência criativa das mulheres. PROGRAMA MANHÃ - Palestra 1 - Gênero, espécie e os limites do humanismo nas Artes Cênicas Na palestra, serão apresentados questionamentos sobre as configurações do corpo em cena e suas conexões indissociáveis com a performance do cotidiano. A comunicação tratará das estratégias artísticas e pedagógicas dos corpos trans latino-americanos considerando a interseccionalidade entre gênero e espécie como marcadores dos limites do humanismo e dos modos de existir, em cena e no cotidiano. Por Dodi Leal, performer, artista-educadora e pesquisadora em Artes Cênicas. Palestra 2 - A arte como pertencimento de si. Na palestra, Janette Santiago fará uma síntese sobre a sua experiência como artista da dança e como a sua relação com o corpo a fez se reconhecer como mulher negra. Por Janette Santiago, artista e mãe. Com mediação de Kaloni Scharnovski, cantora, professora e pesquisadora em música.

  • 2017 - TALK SHOW 3 - MOSTRA CUS 10 ANOS / SALVADOR: Goethe-Institut Salvador, Realização: NUCUS - Núcleo de Cultura e Sexualidades da Universidade Federal da Bahia. Conversa com Allan Costa (Afrobapho), Linn da Quebrada e Dodi Leal, mediação: Daniel dos Santos. Canal TV NUCUS Culturas, Gêneros e Sexualidades. 57min43s.

A Mostra CUS 10 anos ocorreu entre os dias 18 e 20 de maio de 2017, em parceria com o Goethe-Institut Salvador-Bahia e patrocínio da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, através do edital de Culturas Identitárias. Usar a arte e o corpo para problematizar as questões que envolvem gênero e sexualidade. Subverter e quebrar estereótipos que temos sobre maneiras de ser e existir. Esses foram os objetivos da Mostra CUS 10 anos, evento que comemorou uma década do grupo de pesquisa em Cultura e Sexualidade, o CUS, ligado à Universidade Federal da Bahia e que congrega pesquisadores, acadêmicos e ativistas.

  • 2017 - PERVERSÃO, VIOLÊNCIA E GÊNERO / SÃO PAULO: Oficina Cultural Oswald de Andrade,
    ​​Conversa desdobrada do processo criativo de A Demência dos touros, da Cia Teatro do Perverto, com Luiz Fernando Ramos e Dodi Leal. Canal De Trans pra Frente. 55min29s.

  • 2017 - TRANSGENERIDADES NAS ORGANIZAÇÕES / SÃO PAULO: Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP). ​​Conversa com Amara Moira e Dodi Leal, mediação: Silvia Casa Nova. Canal De Trans pra Frente. 01h27min58s.

  • 2015 - TEATRO DO OPRIMIDO / JUÍNA-MT: TV Record Juína (Mato Grosso). Com Dodi Leal, apresentação: Vicente Lino. Canal TV AMPLITUDE JUÍNA 8.1 HD. 01h00min40s.

  • 2015 - Medicalização da Infância e da Adolescência: direitos negados, enfrentamentos possíveis / SANTOS-SP: Conselho Regional de Psicologia de São Paulo, UNIP - Universidade Paulista. ​Conversa com Beatriz de Paula Souza, Celso Takashi Yokomiso, Dodi Tavares Borges Leal e Fabio dos Santos Cascais. Canal CRP-SP. 02h30min39s.

O Estatuto da Criança e do Adolescente está completando 25 anos. Gostaríamos de estar comemorando muitas conquistas, mas, lamentavelmente, tivemos poucos avanços na efetivação da garantia dos direitos dessa significativa parcela da população. O Estatuto diz que o estado e a sociedade em geral, devem assegurar com absoluta prioridade os direitos fundamentais de crianças e adolescentes, como os referentes à vida, à saúde, a educação, a cultura, a liberdade, entre outros. No entanto, o que tem ocorrido é o aviltamento sistemático desses direitos, inclusive pelo próprio Estado. Apontamos o processo de medicalização como um mecanismo que contribui com a violação de direitos, pois desconsidera todos os determinantes históricos e sociais e atravessa as diversas esferas da vida de muitas crianças e adolescentes, seja de forma sutil ou de forma avassaladora, como a internação compulsória em instituições de privação de liberdade. A partir desse cenário, quais são as possibilidades de enfrentamento à lógica medicalizante? Como promover condições para um desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes? Para esse debate, convidamos a todos e todas para o evento "Medicalização da Infância e Adolescência: direitos negados, enfrentamentos possíveis". Coordenação: Mirnamar Pinto da Fonseca Pagliuso - Conselheira e coordenadora da Subsede Baixada Santista e Vale do Ribeira.

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